quarta-feira, 8 de maio de 2013

A HISTÓRIA DA TOPSYS




CAPÍTULO 2: O PESO DA ESPOSA

Para prosseguir esta narrativa, abandono a terceira pessoa e passo a me incluir nesta história: sou a esposa-mãe-sócia e, para o mal ou para o bem, grande palpiteira em todas as fases dessa história. Para falar a verdade, por muitos anos, impedi que meu marido se aventurasse em negócios próprios com os quais ele sempre sonhou... Reconheço este meu lado covarde e influenciador, mas ele sempre teve ótimos empregos e era mais cômodo que ficássemos assim. Afinal, tínhamos rotina, salário, férias, plano de saúde e que tais...
Mas, exatamente, desta vez eu não fui contra nada porque sabia que realmente havia chegado uma hora limite para começarmos qualquer coisa; na idade em que estávamos ou era isso ou procurar interminavelmente por outra colocação que não nos daria mais o mesmo padrão de vida.
E eu, que até esta idade nunca tinha trabalhado fora, nem poderia entrar no mercado de trabalho para ajudar meu marido num momento difícil. Fizeram-se assim as conjunções todas necessárias para que a idéia de ter uma empresa não mais me assustasse e sim me trouxesse conforto e esperança.





Devo dizer que sempre acreditei no talento e determinação do meu marido para fazer acontecer, mesmo antes quando não topava os projetos. Ele tem características indispensáveis para um empreendedor e, por acréscimo, ainda passou essas características para os filhos.





CAPÍTULO 3 : PRIMEIROS PROBLEMAS

Como o nosso capital era bastante reduzido, bastava que vendêssemos três equipamentos e financiar algum para não conseguirmos mais comprar as peças de um quarto micro. Foi aí que o Edu pensou num sócio, alguém que entrasse com algum dinheiro e alguma coragem também porque nem sempre se ganha: precisávamos dar garantia aos clientes e muitas vezes garantia estendida que saía de nosso bolso porque quem nos fornecia, no início, nos dava pouquíssima garantia e o cliente precisa confiar em quem o está atendendo, certo? Pelo menos, foi assim que nasceu a principal característica de nossa empresa: a de ser indicada para 3 ou 4 pessoas por cada cliente atendido; bem atendido, é claro.
O primeiro sócio foi outro cunhado – Marco Antonio Furquim, não o que foi cobaia na historia da primeira montagem de micro. Tantos bons cunhados também são mérito meu afinal...
E, por 4 anos, eles dois trabalharam juntos fazendo vendas, laboratórios, instalando redes e trocando conhecimentos que daria para encher uma biblioteca. Nesta fase, a empresa foi aberta formalmente, com CNPJ e tudo o mais.
Mas ainda era preciso uma sede já que os dois trabalhavam em casa.

2 comentários:

  1. Gente, por favor, experimentem colocar um comentário aqui. Quero ver se funciona, se eu recebo algum aviso, ok?

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  2. interessante sua História. parece-me que vcs estão alcançando a vitória. Parabéns.

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