terça-feira, 7 de maio de 2013

A HISTÓRIA DA TOPSYS

CAPITULO 1 : A IDÉIA

Para falar sobre como começou a TopSys tenho que ir um pouquinho mais para trás no tempo e falar do seu criador e do porque ele um dia teve a idéia de ser empresário.
Então, era uma vez uma típica família classe-quase-média-brasileira que insistia em viver bem, almoçar e jantar diariamente e dar estudo aos seus dois filhos. Esta família era constituída por uma mãe que insistia em cuidar unicamente dos filhos e de sua educação e da casa e por um pai, que por sua vez (sem escolha) insistia em prover tudo e todos!
Mas, apesar da teimosia, era uma família feliz e, heroicamente, sobrevivente... Um dia, depois de dedicar quatro anos de sua vida profissional a uma empresa e de ver seu trabalho coroado com êxitos, o pai foi sumariamente demitido; coisas de Brasil e planos presidenciais mirabolantes.
Nesta ocasião, ele já estava próximo da casa dos quarenta e pressentiu que candidatar-se a novos empregos seria uma árdua tarefa, que culminaria em próxima desilusão cedo ou tarde.
Vale dizer que até este momento, a informática sempre fora exclusivamente um hobby para este homem, cuja formação profissional era de projetista mecânico com larga experiência em gerenciamento de fábricas, funcionários e implantação de sistemas de qualidade. Mas, podemos falar disso em outro capítulo. Então, desempregado e com uma pequena indenização trabalhista em mãos, ele sabia que tinha que correr atrás do prejuízo porque as contas geralmente não param de existir porque você simplesmente parou de ter uma renda mensal, não é mesmo?
Eduardo, seu nome. O ano era 1998 e os filhos tinham, respectivamente, 14 e 11 anos...
Muitas providências e decisões, muitas noites olhando e contando os lambris do forro do quarto para tentar pegar no sono; mãe e pai preocupados.
Primeira decisão: não tirar os filhos da escola paga. Como? Bom,idéia na cabeça, o pai foi até a escola em questão pedir para pagar as mensalidades do ano todo dos dois meninos de uma só vez, com o dinheiro da rescisão para ficar tranqüilo e tirar isso da frente... Imaginem a cara do diretor da escola!?




O homem disse que nunca tinha tido tal proposta e que não sabia se era possível ou até se teria um desconto para esse tipo de pagamento. Argumentou, argumentou e não aceitou. Ainda assim, os meninos permaneceram na escola paga e a urgência de uma idéia brilhante tornou-se cada vez maior.
E, nada como ter a necessidade de conselheira: eis que ele pensou em algo. Vou vender computadores. Em princípio, era isso, vendas.
Os dois primeiros equipamentos vendidos foram para amigos da antiga empresa e já foram comprados montados. Logo, o Eduardo viu que se ele mesmo soubesse montar o microcomputador seria melhor para o negócio e para isso a cobaia foi, como podem prever as mentes mais sagazes, um cunhado. O primeiro micro que o Eduardo montou foi para um cunhado com a ajuda de alguns manuais e este foi também o terceiro micro vendido pela empresa que nascia sem que a família nem se desse conta.
Estavam, enfim, sobrevivendo e investindo o pouco dinheiro da poupança.
Fim de um começo, parto para o segundo capítulo.


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